
Quantas vezes, Amor, me tens ferido?
Quantas vezes, Razão, me tens curado?
Quão fácil de um estado a outro estado
O mortal sem querer é conduzido
Tal, que em grau venerando, alto e luzido,
Como que até regia a mão do fado,
Onde o Sol, bem de todos, lhe é vedado
Depois com ferros vis se vê cingido
Para que o nosso orgulho as asas corte,
Que variedade inclui esta medida
Este intervalo da existência à morte!
Travam-se gosto, e dor; sossego e lida;
É lei da natureza, é lei da sorte
Que seja o mal e o bem matiz da vida
Bocage
Escolheste um excelente poema, de um autor que é mais conhecido noutros estilos...
ResponderEliminarQuerida amiga, boa semana.
Beijo.
Olá, Isaura :-)
ResponderEliminarObrigada pela sua visita, fico mt feliz que tenha gostado do meu cantinho :-)
Obrigada também ao Nilson :-D
Seja benvinda :-)
São flores de mil cores,
ResponderEliminarCampos repletos de mil odores
São borboletas esvoaçantes,
Em voos derrapados e estonteantes
São os grilos, em frescas músicas anunciando o dia
É o bem-querer do calor, que se estende em tons alegria
São os risos cintilantes das crianças, em férias prematuras
O cair dos corpos, em ervas verdejantes e imaturas
...Deixo um bocadinho de, novas cores...e novos sabores :-)
Bom resto de semana :-)