Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma...
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los?
– Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...
Florbela Espanca
Perde-se muito nesta vida mas desde que nunca percamos o respeito por nós...
ResponderEliminarLindo!
ResponderEliminarbjs
muito obrigado pela tua presença, pelas tuas palavras, pelo teu carinho... deixam-me orgulhoso!
ResponderEliminar(www.minha-gaveta.blogspot.com)
A foto está lindíssima. Quando se olha para as mãos e observa-se o vazio, não será sinal que houve algo e nesse algo o vazio da mão nao se encontra nesse estado?
ResponderEliminaràs vezes a areia desvanece-se entre as vagas do mar, desfazem-se castelos, constroem-se sonhos que não passam de resquícios de tantas vidas, tantos devaneios.
ResponderEliminarFantástico poema o que escolheste.
ResponderEliminarTens sempre muito bom gosto nos teus posts.
Obrigado pela partilha querida amiga.
Beijo.
Bonito e com uma bela imagem
ResponderEliminar(Voltaire)
As paixões são como ventanias
que inflam as velas dos navios
fazendo-os navegar,
outras vezes podem fazê-los naufragar,
mas se não fossem as elas,
não haveria viagens,
nem aventuras, nem descobertas
um abraço
Romeu
castelo de areia, como é bom faze-los! e a gente repete,repete ... n ao importa que o mar os destrua, bom é continuar construindo!!
ResponderEliminarObrigada pela presença .
Vou segui-la e ver seu blog com carinho .
A braços
Encantada com a imagem! e Florbela sempre täo actual...
ResponderEliminarBjs